segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Vinheta de 1987A TVS já tinha iniciado suas operações no canal 11 do Rio de Janeiro, tempos antes do canal 4 de São Paulo, que estreou dia 19 de agosto de 1981. A TVS de São Paulo, logo se transformaria na geradora do sinal de rede, batizado de SBT.
O SBT sempre teve uma grande faixa diária de programação, voltada ao público juvenil. Com isso, passaram pela tela deste canal, os mais variados desenhos e séries americanas e japonesas, que acabaram ficando na memória de muita gente. O SBT exibiu muito material que a TV Record e TV Tupi, já haviam exibido.
Destaque para o fenômeno da programação infanto-juvenil do canal, as séries mexicanas Chaves e Chapolim, no ar até hoje.
Vinheta do início da emissoraAlguns dos programas que apresentavam desenhos e séries eram: Bozo, Show Maravilha, TV Powww, Sessão Desenho, Marianne e Oradukapeta.
Este especial do site RetrôTV, vai relembrar um pouco a programação infanto-juvenil do SBT. Para iniciar a navegação, escolha uma opção nos menus.
Nota 1: Nas relações de séries e desenhos a seguir, foram abrangidas apenas as que estrearam no Brasil até 1985, ano em que termina a abrangência do site RetrôTV.
Nota 2: Se você tiver algo a acrescentar à essa matéria, por favor, envie um e-mail.

SBT comemora neste sábado 25 anos

Publicada em 18/08/2006 às 14h54m
Giovani Lettiere - O Globo Online
RIO - Eram 10 da manhã do dia 19 de agosto de 1981 quando, então batizada de TVS (Studios), começava a se tornar realidade o grande sonho do apresentador e empresário Silvio Santos: ter sua própria rede de TV.
O canal entrou no ar com a transmissão da concessão dos sete canais - que eram da TV Tupi e formariam o Sistema Brasileiro de Televisão -, direto do Ministério das Comunicações, em Brasília. Obrigado por lei a preencher 12 horas por dia de programação, a TVS exibia, no início, filmes, desenhos, pouco jornalismo e o já tradicional "Programa Silvio Santos", já exibido na TVS do Rio desde 1976.
A proposta era "difundir cultura para as classes mais populares", foco que sempre norteou a programação do SBT nesses 25 anos de vida. No primeiro ano, além do show comandado pelo "patrão", alcançaram sucesso o infantil "Show do Bozo", de origem americana, e o jornalístico "O povo na TV".
Com a audiência crescendo, a emissora investiu ainda mais em produções populares, atendendo as classes C, D e E, 61% da população brasileira na época. Já no primeiro ano foi vice-líder nos números do Ibope e, no ano seguinte, já tinha mais 30% do bolo de audiência.
Em 1984, o destaque na programação foi a estréia do musical "Viva a noite", comandado por Gugu Liberato, na época um ilustre desconhecido. O seriado "Chaves" - coringa de audiência até hoje do canal - foi ao ar pela primeira vez em 24 de agosto. Um ano depois, a minissérie "Pássaros feridos" fez sucesso na grade. Hebe Camargo estreou no canal em 1986. Em 1987, a TVS passa a se chamar SBT e a programação infantil ganha destaque, com as estréias do "Show Maravilha", comandado por Mara Maravilha, e "Oradukapeta", com Sérgio Mallandro. O humor também ganha com "A praça é nossa".
Mas a grande virada do SBT se deu em 1988. Silvio Santos investe pesado em programação e apresenta o "Jô Soares Onze e Meia" e o humorístico "Veja o gordo". O jornalismo teve impulso com a contratação de Boris Casoy, que revolucionou o jornalismo com seu "TJ Brasil". Em 1989-90, a rede começa a investir em teledramaturgia, com as novelas "Cortina de vidro", "Alô Doçura" e "Brasileiras e brasileiros". Mas as três não caíram no gosto popular.
Ao completar 10 anos, o SBT lança 10 programas, com destaque direcionado ao público jovem "Programa Livre", de Serginho Groisman, o jornalístico popularesco "Aqui agora" e a novela mexicana "Carrossel". Nesse ano, começa o troca-troca de horários na grade, fato que marca até hoje a programação do SBT. Silvio Santos adota os números do Ibope como bússula. Em 1993, Gugu Liberato entra na guerra de audiência com o "Domingo Legal". Nesse mesmo ano, a programação infantil é reformulada e entram no ar Eliana, com seu "Bom dia e cia." e Angélica, vinda da Rede Manchete, com sua "Casa".
A teledramaturgia renasce no ano seguinte, com "Éramos Seis", que tem boa audiência graças a um elenco formado por nomes da TV Globo. A programação segue priorizando uma programação popular, que, nos anos 1997-98 atingem seu ápice com os programas de lavagem de roupa suja na TV (e de gosto duvidoso) "Márcia", de Márcia Goldschmidt, e "Programa do Ratinho", de Carlos Massa.
Em 2000-2001, uma revolução no ar um megapacote de filmes e com o reality show "Casa dos Artistas", apresentado pelo patrão, Silvio Santos. A vida de celebridades de segundo escalação vigiadas 24 horas por dia levou o SBT a atingir o primeiro lugar de audiência, vencendo o "Fantástico", líder havia 28 anos. Três anos mais tarde, a grade de shows ganha o reforço de Adriane Galisteu, vinda da Record. Em 2005, chega Ana Paula Padrão, que promove a reedição do departamento de jornalismo da emissora. Carlos Nascimento é contratado no início de 2006, ano que prioriza os reality shows, como "Ídolos" e "Supernanny", filmes e séries.
Nos últimos três anos, a inconstância da grade de programação e o investimento pesado da Record em sua grade tem feito o SBT balançar na posição de segundo lugar em audiência entre as TVs, que detém desde o primeiro ano. Frear o avanço da rival é hoje a pedra no sapato do canal de Silvio Santos. Um desafio a mais para o homem que começou a vida como camelô e hoje tem um império de comunicação em suas mãos.

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